O presidente da Comissão Provisória do PMDB de Caraúbas, vice-prefeito Alcivan Viana, escreveu um Artigo em nome do partido local, retratando todo cenário político que a sigla vem passando nos últimos anos, nas esferas federal, estadual e local.
PMDB um forte coadjuvante
O PMDB de Caraúbas não diferente do que se conhece deste partido a nível de estado como a nível nacional se apresenta como o maior e mais influente partido da conjuntura política em voga. Mais também a mesma semelhança tem com a sua esfera estadual e nacional, quando se discute que rumo o partido deve tomar. Aqui cabe uma pergunta: - Por que será que um partido tão querido, tão bem aceito, de uma historia invejável não consegue sair da sua cativa condição de coadjuvante ?
Senão vejamos. Palestra sobre o PPA na Com. de A. Peixe.
No Governo Federal somos coadjuvantes no governo LULA, responsável inclusive pela maior bancada de sustentação deste governo, ou seja, para onde o PMDB pender é para onde vai à decisão no Congresso. Além disso, administramos nove estados, mais que um terço da federação. Não é atoa, em função de toda essa representatividade temos no atual governo 06 ministérios, e o apoio que nos possibilitou elegermos a Presidência da Câmara e do Senado. Porém na hora de decidir uma candidatura majoritária, esta força parece se diluir e nos resta a assumir o cativo papel de coadjuvante, no máximo indicando um VICE aqui, um SUPLENTE ali...
No Governo Estadual, temos uma bancada com quatro Deputados. No que se refere a nossa representação estadual na bancada federal já tivemos comandando o Congresso Nacional e temos hoje o Deputado Federal mais influente no cenário nacional, liderando a maior bancada de Deputados. O Deputado Henrique Alves, dado o destacado papel que cumpre hoje na liderança da nossa bancada na Câmara dos Deputados e somado a isso sua experiência legislativa, acaba de ser escolhido para ser o relator do “projeto de sistema de partilha do pré-sal”. Porém quando o assunto é decidir uma candidatura majoritária, mais uma vez o cenário de força transforma-se num cenário de dependência e ficamos cheios de indefinições, falando várias línguas correndo um sério risco de não termos uma candidatura majoritária para governo e talvez sequer uma VICE... E assim nos manter e no cativo papel de coadjuvante.
No Governo Municipal a historia se repete. Fomos o partido de vanguarda, isto é que segurou a oposição no governo passado, o que se assim não tivesse se comportado nem oposição teríamos tido. Mais na hora de compormos a chapa nos coube com muita luta (articulação política) o papel de coadjuvante indicando o VICE...
Mais não para aqui a nossa história. Somos a base principal de sustentação do governo municipal na Câmara com 04 dos 05 Vereadores da base aliada. Ou seja, sem a força e a decisão política do PMDB o governo municipal estava fadado ao fracasso e sucessivas derrotas no Legislativo. E qual tem sido a compensação política do nosso partido ?...
Do ponto de vista de autonomia, é duro afirmar, mais a verdade é que o PMDB não goza de autonomia nesse governo. Quer exemplo: Não fomos chamados a discutir nem indicar nenhuma Secretaria. O PMDB ocupa uma secretaria, mais não por indicação do partido...
O Vice-Prefeito continua sem uma ocupação definida, insistindo para contribuir e na maioria das vezes sendo mal interpretado pelo núcleo de comando do governo. O que podemos concluir é que a nível de governo local, o PMDB, apesar de toda sua pujança, sequer está conseguindo ocupar o seu fatídico papel de coadjuvante...
Resta-nos, pois nos perguntar: - Até quando iremos nos contentar com esse papel de coadjuvante, sendo visto como um partido importante na hora de ajudar a eleger e dá sustentação aos governos, más sendo descartado, ou menosprezado na hora de comandar, de exercer o poder ?...
Temos saída ?...
Quem ousará responder ?...
Alcivan Viana – Vice-Prefeito e Presidente Municipal do PMDB.
FONTE: Blog O Caraubense (http://ocaraubense.blogspot.com/).
SEGUNDO JÁCOME
Bem-vindo a realidade política de nosso país.
ResponderExcluirE até que demorou pra cair a ficha.
"Com grande freqüência, a política consiste na arte de trair interesses reais e legítimos e de criar outros, imaginários e injustos." (Arturo Graf)
ResponderExcluir"Quem ousará responder ?...".
ResponderExcluirVc nem começou e já está instalada td uma crise.