13 de agosto de 2009

MOBILIDADE DE TETRAPLÉGICOS PODERÁ SER AMPLIADA.


Um grupo de pesquisadores, chefiado pelo professor James Fawcett, do Departamento de Neurociência da Universidade de Cambridge (Reino Unido), encontrou uma maneira de utilizar roedores com uma lesão grave na espinha fazendo testes, para observar se eles recuperavam parcialmente a sua capacidade de movimentos.

Fawcett e a sua equipe associaram um exercício específico da perna dianteira de roedores com a injeção de uma enzima chamada condroitina, obtendo como resultado um crescimento notável das fibras nervosas dos animais.

As suas conclusões sugerem que estas injeções duplicam as possibilidades de sucesso dos exercícios físicos concretos. Atualmente, não há tratamento disponível para ajudar os doentes tetraplégicos - pessoas com mobilidade nula ou parcial dos braços e pernas - para que recuperem as funções desses membros após uma lesão grave na medula espinhal.

Uma lesão na medula espinal, que é um "feixe" de nervos que transporta as mensagens entre o encéfalo e o resto do corpo, provoca geralmente a diminuição ou ausência da mobilidade, bem como da sensibilidade táctil.


Por MAYKON OLIVEIRA

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