A estratégia utilizada é a seguinte: o sistema imunológico não é capaz de reconhecer as moléculas de cocaína e outras drogas porque elas são muito pequenas. Por isso, não fabrica anticorpos para atacar essas moléculas.
Para fazer com que o corpo humano reconheça a droga, Kosten colocou, na vacina, cocaína inativa ao redor de proteínas inativas da bactéria que causa a cólera.
Quando a vacina é aplicada no corpo, o sistema imunológico produz não só anticorpos contra esse composto – que é inofensivo -, mas também adquire a capacidade de reconhecer a droga quando ela é inalada. Os anticorpos, então, aderem às moléculas da cocaína e impedem que elas cheguem ao cérebro.
Fonte: Folha Online
Por MAYKON OLIVEIRA
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