A principal finalidade da visita foi observar a atual situação vivenciada pelos moradores de algumas localidades situadas no entorno do manancial. Com as últimas chuvas que caíram, sobretudo nas cabeceiras dos principais rios abastecedores, o nível da água aumentou rápido, e na última segunda-feira, ele transbordou.
Várias casas estão praticamente ilhadas, e grande parte das regiões de várzea estão submersas. De acordo com o senhor Leôncio Nogueira de Morais, cuja casa fica isolada durante o período das cheias, o principal problema é o risco que corre a parede de um canal, que serve para desviar as águas do rio Umari para o açude. Segundo o morador, existem alguns projetos que complementariam a estrutura do canal, deixando-o mais seguro. Porém, a recuperação ainda não aconteceu e, a cada inverno, sacos de areia são colocados para minimizar a problemática.
Numa conversa com o prefeito Ademar, o senhor Leôncio destacou que conhece de perto o problema. “Já faz mais de 60 anos que eu moro aqui e sei muito bem o que acontece. Depois que fizeram essa parede, a lagoa sempre sangrou, mas as cheias aumentaram. Quando ajeitarem essa parede desse canal, tudo vai melhorar para a gente”, destacou o morador.
Sangria do Açude Apanha-Peixe
Apesar de não apresentar grandes riscos, o dique do reservatório, que possui
A região da comunidade de Apanha-Peixe encontra-se inserida na Bacia Hidrográfica Apodi-Mossoró, que é a segunda maior do estado com 14.276,00 Km². O açude Apanha-Peixe é de suma importância para o abastecimento dessa bacia, uma vez que ao transbordar, esse manancial que tem uma capacidade que supera os
Por MAYKON OLIVEIRA
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