28 de dezembro de 2009

CANINDÉ DE FREITAS ESCREVE ARTIGO E FALA EM DESENVOLVIMENTO NO RN.

Dr. Canindé de Freitas (Foto: Arquivo pessoal).

O Secretário de Planejamento da cidade de Caraúbas/RN, Canindé de Freitas, colunista do Jornal "O Vale do Apodi", escreveu no noticiário apodiense um artigo em que aborda o processo de desenvolvimento alcançado nos últimos anos no estado do Rio Grande do Norte e as perspectivas que o crescimento econômico pode proporcionar para o nosso estado.


Imagem: Blog do Jotta Paiva


Veja o artigo na íntegra.


O RN ESTÁ PEDINDO CORTEZ PEREIRA OU ALUÍSIO ALVES


Existe um consenso que virou um verdadeiro axioma entre consultores: “vai dominar quem possuir TI, Tecnologia da Informação, e energia, seja qual for a fonte energética”. Só a titulo de ilustração: o preço de geração das principais fontes de energia em megawatt-hora é bem variável: hidrelétrica R$ 71,00; carvão R$ 135,00; gás R$ 139,00; eólica R$ 230,00; diesel R$ 600,00. O lucro bruto da soja é de R$1,53 mil por hectare sobre R$1,4 mil de custo; do milho é de R$2,2 mil sobre R$2.1 mil de custo; a do algodão R$4,4 mil sobre R$4,0 mil de custo;


A produção média de castanha de caju proveniente do cajueiro anão é de 424 kg/ha, o que de sobra supera as outras culturas citadas no quesito lucro líquido. Isso, sem aproveitar o bagaço para ração animal ou como fibra na indústria alimentícia humana, a parte líquida como suco ou matéria prima para álcool e o óleo como fonte de biodiesel e resinas. Tudo isso sem subsídios. Aqui perguntamos aos institutos de pesquisas do RN: qual o número de cetanos desse óleo? Superior ou inferior ao do diesel? Não obstante ser desprezada, essa cultura representa, por anos seguidos, posição destacada na lista de exportação desse estado e gera milhares de empregos. Os indianos sabem disso, tanto é que produzem de forma carinhosa 2.000 Kg/ha, irrigando seus cajueiros.


Provavelmente o Rio Grande do Norte atinja a autossuficiência energética em 2010. Graças aos parques eólicos que representarão 31% do consumo interno. Estudos demonstram que o vento que o elefante sopra é capaz de gerar 22.000 megawatts, isso representa mais que uma Itaipu e meia de água, já que suas águas só são capazes de gerar 14.000 megawatts e abastecer um quarto do que o país usa. O secretario de Energia do Governo de Todos, Jean Paul Prates diz, “O nosso pré-sal é a energia eólica. Já o Ministério de Minas e Energia mostra que o mapa eólico, realizado em 2001, diz que o Nordeste tem mais ventos para gerar energia que dez Itaipu. O compositor de “sopra o vento forte no Rio Grande Norte que transforma o povo e traz alegria...” já sabia disso, que pena que não foi usado nesse sentido. Talvez se tivesse colocado energia no local de “alegria” teríamos acordado mais cedo.


Ora! Temos condições favoráveis para implantarmos um estado competitivo e um ambiente favorável aos negócios. Então, por quê buscar fórmulas mágicas? Por que subsidiam postos de trabalho a um custo de R$250.000,00 um só emprego? Por que receber um mega estelionatários com tapetes vermelhos e lhe entregar milhões em troca da promessa de abertura da enferrujada e hoje inviável fábrica de barrilha? Canalizem esse dinheiro para produção de energia barata e o estado receberá uma enxurrada de empresas tendo a energia como fonte de atração. Garanto que daqui a alguns anos vai aparecer algum matuto exportando TI Made In Sertão e pronunciando Microsoft mais fluente que “ôce”.


A energia que Aluísio Alves trousse de Paulo Afonso é prova disso, pois permitiu a comunicação do RN através da instalação da TELERN e posteriormente o Centro de Tecnologias em Informática Aluízio Alves, entre outras ações.


O grande mérito do Governo Cortes Pereira foi buscar novas alternativas através da inovação. Além da frota mecanizada de centenas de tratores, concebeu e implantou projetos de vilas-rurais, focados no caju, o camarão, o bicho-da-seda, Boqueirão e o seu único erro, a fábrica de Barrilha, que lhe custou suor, dinheiro e lágrimas.


O feito desses dois grandes intelectuais permitiu que o elefante ganhasse musculatura e destaque na segunda economia do Brasil, pois a economia do Nordeste hoje só perde para a do Sudeste. É bem verdade que a real avaliação dos governantes só é possível pós mandato, 20, 30... anos depois. Mas o paquiderme pede um ou uma líder que dê continuidade ao processo de desenvolvimento, ou seja, com o espírito desses dois governantes que souberam governar, desenvolver e conviver no meio de grupos divididos pelo ódio e pelo preconceito. Dorme homens de fé e de coragem, mas quando acordarem olhem pela janela do céu e veja que no RN cada emprego, nada mais é que a concretização dos seus sonhos visionários. Amém.



Dr. Canindé de Freitas



SEGUNDO JÁCOME

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