Caraúbas também sofre com a redução dos repasses. (Palácio Jonas Gurgel, sede do Executivo Municipal)Desde o dia 18 desse mês, o prefeito de Caraúbas Ademar Ferreira (PSB), encontra-se na capital cumprindo uma agenda lotada. O propósito é buscar a negociação das dívidas com empresas privadas e estatais, além de articular novas formas para superar a crise causada pela queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Na última quinta-feira, o gestor se reuniu com a governadora Wilma de Faria, vários prefeitos dos municípios que produzem os hidrocarbonetos (petróleo e gás natural), além de representantes da Petrobrás. Na pauta, foram discutidas várias ações para superar essas dificuldades, cujas causas são apontadas como resultantes da crise econômica mundial.
O montante dos recursos distribuídos pela união será reduzido. A contenção de gastos é uma das medidas imediatas para enfrentar a crise. Contudo, são os pequenos municípios os maiores prejudicados. Muitos até definiram por adotar medidas bastante drásticas. Uma delas, visa a limitação do pagamento para os servidores que possuem cargos comissionados. No caso, eles receberiam apenas R$ 465,00 mensais.
A medida, pegou muitos trabalhadores de surpresa, e aqui em Caraúbas não foi diferente. Nos três primeiros meses do ano, os "comissionados" receberam apenas um salário mínimo e, alguns, até menos que isso.
Na próxima segunda-feira, o prefeito municipal participará de uma reunião da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), para discutir, junto com outros gestores potiguares, a definição de novas metas para o ano, com vistas a busca por alternativas às constantes quedas nos recursos federais.
Colaboração: Assessoria de Comunicação e Marketing da P.M.C.
Por MAYKON OLIVEIRA
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