NO CAMPO HIPOTÉTICO - Crônica do jornalista Tony Cavalcante
O que era tão vibrante, emanando do povo mossoroense sofreu um grande baque. A candidatura própria do Partido dos Trabalhadores (PT) a prefeitura de Mossoró em 2012 está ameaçada.
Engraçado ver isso do partido que segundo o que foi estabelecido como meta para esse ano pela executiva nacional, pretende se fortalecer nos grandes centros do país, dando assim por consequência maior respaldo e apoio ao governo de Dilma Rousseff.
O projeto "Josivan" pode ser trocado pelo apoio a candidatura de Larissa Rosado, que lidera as pesquisas na capital do oeste. Como moeda de troca, o PSB abdicaria de uma candidatura ao senado em 2014 e apoiaria o nome de Fátima Bezerra.
O jogo político infelizmente não é visto da ótica popular. A "num sei quantos anos" que o povo mossoroense espera por algo assim, algo que fuja do sobrenome "Rosado". Quando surge uma chance concreta, que tem respaldo e um trabalho que pode ser estendido para toda cidade, corre-se o risco de ser deixado de lado.
Lembro-me da disputa para se ter o até então não filiado Josivan Barbosa num partido. PMDB, PR, e PT fizeram uma corrida para filiar o reitor da Ufersa. Maior ainda foi a festa de filiação petista: fotos, mãos dadas, palavras na terceira pessoa do plural. Interessante como tudo se perde num instante.
Como tentativa de evitar que a candidatura de Josivan não aconteça, no próximo dia 18 de março os filiados do partido vão votar pela candidatura própria ou não a partir das nove da manhã na Câmara Municipal de Vereadores de Mossoró.
Enquanto essas confirmações ocorrem ou deixam de ocorrer, tudo, inclusive meu texto acima fica no campo hipotético. Dia 18 será a versão do "Dia do Fico" para os petistas em Mossoró. Ficam ou não com um candidato que realmente é opção de mudança para a cidade.
Por MAYKON OLIVEIRA
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