31 de outubro de 2011

OBSERVATÓRIO DO CRACK REGISTRA CASOS DE VICIADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Números oficiais apontam 3o viciados no ano de 2010.

O Observatório do Crack realizou um levantamento nos Estados brasileiros para verificar o número aproximado de usuários da droga. O estudo levou em conta o ano de 2010.

Contando com o respaldo de órgãos ligados ao governo e entidades que lutam contra essa problemática, foi possível ter uma noção da realidade vivenciada pelo país.

No Rio Grande do Norte foram registrados oficialmente 30 casos, distribuídos em todas as Mesorregiões.


Por MAYKON OLIVEIRA

Um comentário:

  1. Ai está!... Um problema de Educação, de saúde pública, de segurança pública e um problema muito, mais muito mesmo, Social. São problemas como esse que precisam ser enxergados por uma nova ótica, por exemplo, como combater os traficantes se o SUS não consegue da conta dos “viciados”, que em suma, são dependentes químicos, um problema de saúde tão grave como qualquer outra enfermidade. E como tratar o “viciado” se não existe nenhum acompanhamento psico-social nem para o paciente, muito menos para a família dele que querendo ou não, são talvez os mais afetados nesse processo, porque diferente do “Viciado” convivem diariamente com a realidade. E como não envolver a escola nesse processo de prevenção e cura, se é ela, a nossa primeira ferramenta social depois da família, a nossa base... Convidou-os então para refletir-mos sobre as pontes, utilizadas para atravessar rios, ligar cidades, mas que também podem e devem ser usadas para ligar pessoas, serviços, as faladas redes assistenciais, e a partir disso, convidou-os a ver o “viciado” não apenas como um drogado, perdido na vida que “escolheu” para si, enxergue-o como parte ativa da sociedade, da nossa sociedade, um individuou que tem família como nós, problemas de saúde como qualquer outro e direitos que são comuns a todos. E ai, como intervir na vida desse ser tão semelhante a mim?... Fala-se tanto em falta de policia, mas eu digo sem nenhum medo de errar, “Só Policia, não resolve.”. É preciso mais, é preciso ligar pessoas, ligar serviços de saúde, segurança, educação e cidadania, visando atender a esse ser num vasto campo descrito por alguns autores de BIOPSICOSOCIAL, porque se continuar como esta, cada um que faz do seu jeito, da sua maneira, sem entender o outro, vamos continuar andando em círculos. O Problema deve ser visto como NOSSO e não de PARTES.
    Mas não vamos esperar pelo amanhã, pois como diria o Gonzaguinha...

    “Ontem um menino que brincava me falou
    Hoje é a semente do amanhã
    Para não ter medo que este tempo vai passar
    Não se desespere, nem pare de sonhar
    Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs
    Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
    Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
    Nós podemos tudo, nós podemos mais
    Vamos lá fazer o que será”

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