18 de outubro de 2013

BAIXA DO RIO APODI/MOSSORÓ PREJUDICA MORADORES DO MUNICÍPIO DE FELIPE GUERRA/RN



 
 Rio está com o nível muito abaixo do que o estimado para o período. 
(Foto: Maykon Oliveira)

A população de Felipe Guerra/RN está temendo o que antes nunca fora visto com o leito do Rio Apodi/Mossoró, em toda a sua extensão do território do município felipense com comprimento territorial de aproximadamente 30 km o que está causando enormes prejuízos aos setores produtivo, econômico e do Meio Ambiente.

É que o leito do rio Apodi/Mossoró em Felipe Guerra está com baixo volume d’água e em certos trechos está seco, principalmente na região de limites com o município de Governador Dix Sept Rosado.

Constatado este fenômeno hídrico nada natural, o prefeito de Felipe Guerra Haroldo Ferreira de Morais determinou que uma equipe técnica de Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente pesquisasse a causa da seca do leito do rio.

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 Por MAYKON OLIVEIRA


Uma grande Obra de Irrigação na Chapada do Apodi, de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) que inclui no momento uma parede de contenção, uma espécie de “Dique”, está represando de forma incorreta e danosa até mesmo ao meio ambiente, toda a água que escorria perenemente do leito do grande rio Apodi/Mossoró.  

Durante toda à tarde de terça feira, dia 15, o Secretário de Gabinete Civil da Administração “Construindo e Inovando”, Luiz Agnaldo de Souza, disparou vários telefonemas para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e outros órgãos que possam ter relação com esta obra e assim poder condensar um relatório a ser entregue ao Prefeito Haroldo Ferreira, tão logo ele retorne de viagem administrativa à Brasília.

Hoje, dia 16, o Secretário-Chefe do Gabinete Civil Luiz Agnaldo manteve contatos com a Coordenadora de Operações da SEMARH, Gorete Pereira, que se pronunciou a autoridade municipal.

“A Secretaria de Recursos Hídricos não tem conhecimento do interrompimento curso d’água no leito do Rio Apodi/Mossoró, a altura de Felipe Guerra” disse Gorete Pereira.

Concluindo seu contato com o Gabinete da Prefeitura de Felipe Guerra, Gorete Pereira solicitou que o Governo Municipal enviasse um documento oficializando a situação à SEMARH e ao mesmo tempo requerendo uma vistoria em toda a extensão do Rio Apodi/Mossoró em Felipe Guerra.

Prejuízos já Causados pele Baixa D’água do Rio

Duas consistentes bases econômicas do município de Felipe Guerra e que dependem da regularidade da água corrente no leito do rio Apodi/Mossoró, que são a Agricultura e a Piscicultura estão sofrendo um considerável declínio em suas produções.

Vários produtores e praticantes destas duas bases econômicas em Felipe Guerra procuraram o Prefeito Haroldo Ferreira antes do seu embarque à Brasília, para que ele fosse o intermediário junto aos órgãos competentes na solução deste problema no leito do rio Apodi/Mossoró em toda a sua extensão do território de Felipe Guerra.

Segundo os denunciantes que procuraram o Prefeito Haroldo Ferreira, até mesmo da comunidade rural do Brejo, um verdadeiro celeiro de arrozais e outras culturas de subsistência, que são terras úmidas e próprias para a plantação em breve estão tendo comprometimento.

Outra conseqüência que vai acarretar a seca do leito do rio Apodi/Mossoró em Felipe Guerra é uma maior demanda na utilização de carros-pipa.

“Não estamos querendo ficar contra a obra de grande importância para todo o Vale do Apodi. O que estamos querendo é buscar uma forma de garantir a sustentabilidade dos agricultores e piscicultores de Felipe Guerra”, esclareceu o Prefeito Haroldo Ferreira.

Fonte: ASCOMFG

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