11 de fevereiro de 2012

REFLITA: POESIA DO CARAUBENSE ILTON GURGEL

O poeta caraubense Ilton Gurgel publicou em sua página oficial neste sábado uma poesia que nos permite refletir bastante, sobretudo no que diz respeito ao fato de muitos se tornarem reféns daquilo que não tem valia para a humanidade. Acompanhe:

ATÉ QUANDO O POVO VIRA REFÉM, DE TUDO QUE EXPLORA A HUMANIDADE.

I
Eu sei que na margem de um limite
Vive um povo com imitação
Tentando viver com outro padrão
Imitando a camada da elite
Ao leitor eu faço este convite
Para ver a nossa realidade
Pois viver para a sociedade
E tudo que da qual ela contém
Até quando o povo vira refém
De tudo que explora a humanidade.

II
Hoje a mídia o mundo domina
Explora com tanto comercial
Lançando e causando grande mal
Um vírus que ao povo contamina
Pra viver errado ela ensina
Viver só de luxo e vaidade
Faltando nisso a maturidade
Por isso é que a ganância vem
Até quando o povo vira refém
De tudo que explora a humanidade.

III
Nós vemos tanta da exploração
No meio que aqui são ocorrentes
Novelas com as cenas indecentes
Programas incentivam a traição
Um quadro de total depravação
Aumenta muito o índice de maldade
E também cresce a criminalidade
Um fato que ao povo não faz bem
Até quando o povo vira refém
De tudo que explora a humanidade.

IV
Nós vemos até mesmo cortesia
Pra poder a pessoa iludir
Mostrando o que nunca vai servir
Ainda fazendo demagogia
Não passa de uma hipocrisia
Pra seguir acho imbecilidade
Manchando toda personalidade
Pra viver irreal e ir além
Até quando o povo vira refém
De tudo que explora a humanidade.

V
Precisa fazer uma reciclagem
Para ver se tem como consertar
Tudo que veio pra prejudicar
Destruir toda a nossa imagem
Pra mudar é preciso ter coragem
Difícil é ter a capacidade
Por causa de tanta comodidade
Eu sei que não vai escapar ninguém
Até quando o povo vira refém
De tudo que explora a humanidade.

VI
Grande é toda imaginação
Que viaja em outra categoria
Vivendo num mundo de fantasia
Virando refém da situação
Pois viver duma simples ilusão
Acho que perde a privacidade
Como é que vive com liberdade
Se tudo da prisão o povo tem
Até quando o povo vira refém
De tudo que explora a humanidade.

Brasília-DF, 11.02.2012.
Ilton Gurgel, poeta.


Por MAYKON OLIVEIRA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PAINEL POPULAR


CARAÚBAS HOT NEWS - Orgulho de ser caraubense!

SEJA TAMBÉM UM DOS NOSSOS COLABORADORES