Há 10 anos, Casarão do Sabe-Muito foi destaque em reportagem do Jornal Tribuna do Norte.
Antiga construção é um dos principais patrimônios caraubenses.
A fazenda Sabe Muito, além do
nome curioso, está envolta em uma série de histórias que impressiona os
visitantes do local. A casa da propriedade, encravada no alto da colina, foi
construída em 1868. A importância da construção está sendo reconhecida através
de processo de tombamento em nível estadual.
A residência foi erguida com
proporções muito grandes em função de uma aposta feita por João Magno de
Oliveira Pinto com o irmão dele Cândido Gurgel. Cândido desafiou João Magno que
resolveu construir a casa.
A história sobre o nome da
fazenda que chegou até os dias de hoje dá conta de um índio da região que
gostava de dizer "Nós sabe o mundo", por conta das adaptações da
língua, o local ficou conhecido como Sabe Muito.
Quem entra na casa fica
impressionado com seu tamanho. Mais curioso ainda é a altura das telhas. São 52
palmos do chão à cumeeira. Consertar o telhado é uma aventura para poucos. Os
atuais moradores da residência sabem muito bem desta dificuldade. Com 111
palmos de frente, 133 de fundo, mais 27 portas e 11 janelas, a casa abriga
telhas mais antigas que sua construção. As telhas são de 1841 de acordo com a
proprietária Joana Eulália de Oliveira. Os caibros são feitos de carnaúba,
abundante no sertão em áreas onde passam rios.
Fonte: Tribuna do Norte/Ana Luíza Cardoso
Por MAYKON OLIVEIRA