Rio está com o nível muito abaixo do que o estimado para o período.
(Foto: Maykon Oliveira)
A população de Felipe Guerra/RN está
temendo o que antes nunca fora visto com o leito do Rio Apodi/Mossoró, em toda
a sua extensão do território do município felipense com comprimento territorial
de aproximadamente 30 km o que está causando enormes prejuízos aos setores
produtivo, econômico e do Meio Ambiente.
É que o leito do rio
Apodi/Mossoró em Felipe Guerra está com baixo volume d’água e em certos trechos
está seco, principalmente na região de limites com o município de Governador
Dix Sept Rosado.
Constatado este fenômeno hídrico
nada natural, o prefeito de Felipe Guerra Haroldo Ferreira de Morais determinou
que uma equipe técnica de Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria de
Agricultura e Meio Ambiente pesquisasse a causa da seca do leito do rio.
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Por MAYKON OLIVEIRA
Uma grande Obra de Irrigação na
Chapada do Apodi, de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra
a Seca (DNOCS) que inclui no momento uma parede de contenção, uma espécie de
“Dique”, está represando de forma incorreta e danosa até mesmo ao meio
ambiente, toda a água que escorria perenemente do leito do grande rio
Apodi/Mossoró.
Durante toda à tarde de terça
feira, dia 15, o Secretário de Gabinete Civil da Administração “Construindo e
Inovando”, Luiz Agnaldo de Souza, disparou vários telefonemas para a Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e outros órgãos que
possam ter relação com esta obra e assim poder condensar um relatório a ser
entregue ao Prefeito Haroldo Ferreira, tão logo ele retorne de viagem
administrativa à Brasília.
Hoje, dia 16, o Secretário-Chefe
do Gabinete Civil Luiz Agnaldo manteve contatos com a Coordenadora de Operações
da SEMARH, Gorete Pereira, que se pronunciou a autoridade municipal.
“A Secretaria de Recursos
Hídricos não tem conhecimento do interrompimento curso d’água no leito do Rio
Apodi/Mossoró, a altura de Felipe Guerra” disse Gorete Pereira.
Concluindo seu contato com o
Gabinete da Prefeitura de Felipe Guerra, Gorete Pereira solicitou que o Governo
Municipal enviasse um documento oficializando a situação à SEMARH e ao mesmo tempo
requerendo uma vistoria em toda a extensão do Rio Apodi/Mossoró em Felipe
Guerra.
Prejuízos já Causados pele Baixa
D’água do Rio
Duas consistentes bases
econômicas do município de Felipe Guerra e que dependem da regularidade da água
corrente no leito do rio Apodi/Mossoró, que são a Agricultura e a Piscicultura
estão sofrendo um considerável declínio em suas produções.
Vários produtores e praticantes
destas duas bases econômicas em Felipe Guerra procuraram o Prefeito Haroldo
Ferreira antes do seu embarque à Brasília, para que ele fosse o intermediário
junto aos órgãos competentes na solução deste problema no leito do rio
Apodi/Mossoró em toda a sua extensão do território de Felipe Guerra.
Segundo os denunciantes que
procuraram o Prefeito Haroldo Ferreira, até mesmo da comunidade rural do Brejo,
um verdadeiro celeiro de arrozais e outras culturas de subsistência, que são
terras úmidas e próprias para a plantação em breve estão tendo comprometimento.
Outra conseqüência que vai
acarretar a seca do leito do rio Apodi/Mossoró em Felipe Guerra é uma maior
demanda na utilização de carros-pipa.
“Não estamos querendo ficar
contra a obra de grande importância para todo o Vale do Apodi. O que estamos
querendo é buscar uma forma de garantir a sustentabilidade dos agricultores e
piscicultores de Felipe Guerra”, esclareceu o Prefeito Haroldo Ferreira.
Fonte: ASCOMFG
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