Por Flávio Rezende*
Algumas pessoas que já chegaram a
uma determinada idade podem dizer para outras que ainda estão cronologicamente
abaixo, que aprenderam algo nesta existência.
Os grandes mestres, ocultistas,
filósofos e outros estudiosos mais, afirmam que a grande missão do ser humano é
aprender com os erros e evoluir, atingir estágios mais elevados de pureza, de
ética e de comportamento, contribuindo assim para que todos possam desfrutar
das coisas deste paraíso, sem que esse ser seja o problema, o baixo astral, o
negativo, antes pelo contrário, avançar, aprender, iluminar a ignorância,
significa se posicionar como o positivo, o feliz, a solução, o professor.
Para que possamos dar passinhos
ou saltos em direção a este correto existir, precisamos seguir com a vida e
estar atento a uma série de coisas, que pela lógica do bom senso, nos conduzam
a comportamentos que nos harmonizem com o meio em que estamos inseridos.
Não me refiro claro, a normas
religiosas, posto que diferentes em regiões diversas do planeta podem ser
contestadas e obviamente não serem aceitas pelo conjunto da sociedade.
O ser que se apresenta como
agregador, propulsor de bondades e indutor de boas ações em outros, contagiando
ambientes e criando situações onde as coisas boas possam crescer, é a semente necessária
ao lar que residimos.
Como relatei no início do
presente “escrito”, o tempo permite que alguns de nós possamos passar para
outros, algumas experiências exitosas, objetivando assim que os mais jovens
possam ganhar tempo queimando algumas etapas do processo evolutivo.
Chego à idade dos 51 anos e já
vivi muitas situações, uma vez que tenho uma passagem por este plano cheia de
atividades. Não creio ter muito a falar ou sugerir aos que estão chegando,
podendo até arriscar a dizer que devemos ser menos falastrões e mais práticos.
Durante um tempo conversava muito, falava demais e, a mão na massa, ficava
quase sempre no plano teórico, era o famoso “muito lero e pouco agito”.
Hoje percebo claramente a
importância do agir, do realizar, resultantes da percepção de que devemos ter
um posicionamento mais solidário com irmãos menos favorecidos e com seres mais
fragilizados, não descambando para o assistencialismo, mas, os amparando de
maneira amorosa e real, misturando elementos como a cultura, a educação, a
conscientização dos direitos e, por que não, uma dose de alegria através de
atividades lúdicas e de lazer, os inserindo nos ambientes divertidos e alegres,
pois, acredito ser a felicidade interior gerada nestes bons momentos de sorriso
abundante, o portal para o paraíso que tanto almejamos.
O assunto fim do planeta Terra
está na mídia. Quem já viveu um pouquinho por aqui e alhures, sabe que o boi
dorme com essa conversa, muito apropriada para quem anda com muita preguiça de
fazer alguma coisa.
Para quem já viveu alguma coisa a vida
continua seguindo e o mundo indo, por isso, lembre o mestre Jesus, por exemplo,
que andou falando algumas coisas sobre os riscos da omissão. Se este meio
século me permitir dizer algo a quem está nos terços e nos quartos deste tempo
cronológico, digo, arregace as mangas e trabalhe por seu progresso interior,
pois só assim, poderás ajudar o coletivo, afinal, evoluir significa ter olhos
de ver e ouvidos de ouvir que o melhor da vida, é sempre: servir!
*É escritor, jornalista e
ativista social em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)
Por MAYKON OLIVEIRA
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