Publicado no jornal O Estado de S.Paulo (03/01/2009)
Realismo e responsabilidade predominaram nos discursos de posse dos prefeitos das principais cidades brasileiras. Entre o cumprimento das promessas de campanha, algumas mirabolantes, e a busca do equilíbrio das finanças municipais num período de uma mais que provável quebra de receita, eles escolheram a segunda alternativa. O contribuinte agradece.
A grande maioria dos que terão a responsabilidade de administrar os maiores aglomerados urbanos do País nos próximos quatro anos - no total, tomaram posse na quinta-feira 5.563 prefeitos - sabe que o início de sua gestão será fortemente marcado pela crise mundial, que reduzirá o ritmo de atividade da economia e afetará a arrecadação de tributos. Por isso, os novos prefeitos das maiores cidades anunciaram a austeridade fiscal como regra básica do início de sua gestão. Cortes de gastos de custeio, contingenciamento de parcela do orçamento, renegociação de contratos para reduzir seus valores e até cortes de investimentos estão entre as medidas anunciadas pelos novos prefeitos das metrópoles, onde as crises costumam apresentar os sintomas sociais mais dramáticos.
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