Poeta Damião da Silva é o autor de uma bela poesia sobre Caraúbas/RN.
O blog Caraúbas HotNews traz neste domingo uma poesia bastante especial do poeta Damião da Silva. Ela faz referência à Caraúbas/RN e aos seus principais aspectos, inclusive a devoção ao Padroeiro.
Veja as belas palavras do poeta caraubense.
Minha cara Caraúbas
Com a cara do Presente
É a cara de antigamente
Porque ficou para um lado
Tudo que foi construído
Prá não ficar esquecido
Vou recordar seu passado.
Cadê as caraubeiras
Onde está a cacimbinha
Que gerou a capelinha
E trouxe "São Sebastião"
Milagre de anos atrás
Riqueza dos animais
Progresso da região.
Se voltasse o motorzinho
E a luz de antigamente
O açude "São Vicente"
A Igreja e o altar
"Manoel do Violão"
Só ia prá Estação
Na hora do trem passar.
Se um português perguntasse
Eu responderia sem mágoa
Vêm ver aonde têm água
Que o Olho D'água não cabe
Descalço cansado e nu
Sabe Muito o "paiacu"
E o Sabe Muito não sabe.
Se São Bento nos mandasse
Caraúbas recebesse
Um novo médico que erguesse
Colunas e paredões
Nesse painel de saudade
Trazendo a maternidade
E o nome de "Eliza Simões".
Se voltasse a "Nova Iork"
De "Leto" e da radiola
Dava mais vez a viola
Quem declama canta e toca
Nessa nuvem de poesia
Que venha a "Loca da Gia"
Em vez da gia sem loca.
Se viesse por ai
um grupo de "Cangaceiros"
Assombrando fazendeiros
Será que o nosso lugar
Ressuscitava um espelho
Mostrava um gato vermelho
Prá Lampião respeitar
Caraúbas não conserve
Só o seu aniversário
Não só têm 5 de março
Nem o "Marco Centenário"
Faça tudo prá crescer
Para que Ninguém se queixe
Você cresça, mas não deixe nada desaparecer.
Com a cara do Presente
É a cara de antigamente
Porque ficou para um lado
Tudo que foi construído
Prá não ficar esquecido
Vou recordar seu passado.
Cadê as caraubeiras
Onde está a cacimbinha
Que gerou a capelinha
E trouxe "São Sebastião"
Milagre de anos atrás
Riqueza dos animais
Progresso da região.
Se voltasse o motorzinho
E a luz de antigamente
O açude "São Vicente"
A Igreja e o altar
"Manoel do Violão"
Só ia prá Estação
Na hora do trem passar.
Se um português perguntasse
Eu responderia sem mágoa
Vêm ver aonde têm água
Que o Olho D'água não cabe
Descalço cansado e nu
Sabe Muito o "paiacu"
E o Sabe Muito não sabe.
Se São Bento nos mandasse
Caraúbas recebesse
Um novo médico que erguesse
Colunas e paredões
Nesse painel de saudade
Trazendo a maternidade
E o nome de "Eliza Simões".
Se voltasse a "Nova Iork"
De "Leto" e da radiola
Dava mais vez a viola
Quem declama canta e toca
Nessa nuvem de poesia
Que venha a "Loca da Gia"
Em vez da gia sem loca.
Se viesse por ai
um grupo de "Cangaceiros"
Assombrando fazendeiros
Será que o nosso lugar
Ressuscitava um espelho
Mostrava um gato vermelho
Prá Lampião respeitar
Caraúbas não conserve
Só o seu aniversário
Não só têm 5 de março
Nem o "Marco Centenário"
Faça tudo prá crescer
Para que Ninguém se queixe
Você cresça, mas não deixe nada desaparecer.
Por MAYKON OLIVEIRA
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